segunda-feira, 20 de julho de 2009

Uma questão de geografia

O proprietário dos bares da Praia da Barra de Mira (há quem diga que seja Praia do Seixo, mas às tantas é Praia das Cabeças Verdes), assumiu a concessão dum bar na Praia do Areão, freguesia da Gafanha da Boa Hora. Como essas concessões são tratadas nas respectivas câmaras municipais, e ele não tinha influências para mexer os cordelinhos na Câmara de Vagos, porque não ir ao mapa tratar do assunto? Com a ajuda dum fio blue, duma régua, dum compasso, dum transferidor, dum chefe dos escuteiros do Seixo, dum gajo que vive em Olivença e dum senhor que desenhou a fronteira entre o Alasca e o Canadá, traçou um azimute e calculou que se montasse um bar mais ou menos em frente ao esporão da Praia do Areão, esse bar ficaria situado oficialmente em terras do concelho de Mira. E aí sim poderia ir à câmara de Mira tratar da concessão do bar. E assim foi. João Reigota já veio dizer que se soubesse que aquilo era Mira tinha colocado ali uma Pescanova pólo II e aproveitava e poluía as águas da Vagueira. Já um gajo das Cabeças Verdes disse ao ICV que tem uma terra naquela estrada que vai para o colégio de Calvão, e que está a pensar montar ali uma cabana para mudar a residência para Calvão ( se se provar que aquilo já não é Seixo) para poder tratar dos assuntos naquela Junta. Diz ele: "com esta legislatura, as pessoas que estão na junta do Seixo são boas e tratam-me bem, mas há uns anos pedi um atestado de pobreza a um senhor alto, um maná (não é aquele alimento que Deus deu a Moisés)e ele não mo queria passar. Estava lá um gajo do Seixo cheio de posses e terrenos a pedir o mesmo e o senhor alto passou-lho logo. Entao disse: você não me passa o documento de pobreza, mas vou perguntar aqui a este senhor rico se ele quer trocar comigo os bens que ele tem pelo atestado. E foi aí que esse senhor me passou o documento. Assim como assim, vou para Calvão." Não me humilham mais, por ser das Cabeças Verdes.